
Em outubro, o Café Filosófico da CPFL Cultura, em Campinas, pretende investigar como os grandes sistemas de opressão deram lugar, na atualidade, a imperativos como a megaexposição nas redes, a obsessão pela alimentação controlada, a medicalização, as receitas de sucesso e empreendedorismo. Sob curadoria do historiador da Unicamp Leandro Karnal (foto), a série “Servidões voluntárias e involuntárias” será debatida nos encontros gratuitos às sextas-feiras, entre os dias 2 e 23 de outubro, sempre às 19h.
Karnal abrirá a série nesta sexta, dia 2, com o debate “Dos ditadores à autoajuda”. O objetivo é falar sobre as mudanças históricas nas formas de dominação até hoje.
No encontro seguinte, no dia 9, o psiquiatra Ricardo Krause falará sobre “Medicalização e liberdade”. Krause analisará a busca de conforto e liberdade por meio de medicamentos como o antidepressivo Prozac.
No dia 16, o tema do debate será com historiador da Unicamp José Alves de Freitas Neto, que traz um questionamento: “Foi para isto que lutamos pela liberdade?”. A ideia é abordar a memória da ditadura e da construção da liberdade democrática e questionar por que, passados 30 anos desde a redemocratização do país, ainda há vozes que pedem a volta do regime militar.
“Liberdade e criação artística – mercado e gosto” é o tema do encontro do dia 23 com a professora de História da Arte da Unifesp Flávia Galli Tatsch. No encontro, ela pretende questionar como críticos e formadores de opinião conduzem a liberdade estética em bienais e manifestos guiados pelo mercado.
Serviço:
Café Filosófico – CPFL Cultura
Local: CPFL Cultura. Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632, bairro Chácara Primavera – Campinas. (19) 3756-8000
Data: sextas-feiras, entre 2 e 23 de outubro
Horário: 19h
Entrada: gratuita – por ordem de chegada (vagas limitadas)
Transmissão ao vivo no site: cpflcultura.com.br/aovivo
Classificação etária: 14 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário