Informações sobre turismo, lazer, entretenimento e gastronomia dos distritos de Sousas, Joaquim Egídio e região.O Posto de Informações Turísticas Elvino Silva Filho fica na Praça Dr Cássio Raposo do Amaral, s/n(praça da guarda municipal,na entrada de Sousas, em frente à Vert Eventos). Contato:3258 7960 Email: pit@campinas.sp.gov.br Funcionamento: todos os dias da semana,das 8h às 12:00h e das 13:00 às 17h.
quarta-feira, 1 de abril de 2015
4 de abril "Baile para Matar as Saudades" resgata história do movimento negro em Campinas
Neste sábado (4), às 21h, será realizado no Clube Bonfim, em Campinas, o “Baile para Matar as Saudades”, uma reedição dos históricos bailes que eram organizados pela comunidade negra da cidade nos "Anos Dourados".
O evento terá como atração musical a Leopoldo e Orquestra Tupã (antiga Nelson de Tupã), que apresenta um repertório com os grandes clássicos das Big Bands dos anos 1940 e 1950, como Glenn Miller e Ray Coniff, ritmos latinos (tango, bolero, mambo), samba e gafieira.
O baile nasceu da pesquisa de pós-doutorado da antropóloga Érica Giesbrecht, da USP, que estuda a importância dos bailes de gala para a comunidade negra, eventos que representavam uma resposta elegante ao racismo. A ideia surgiu ao perceber a importância que estas festas do passado exerciam sobre os membros mais velhos de grupos afro-brasileiros.
Segundo Érica, a organização dos bailes, que chegavam a reunir cerca de 600 mil pessoas, colaborou para a articulação de ações em defesa dos direitos civis e contra a descriminação. Entre as pessoas que participavam desses eventos, por exemplo, estava Laudelina de Campos Mello, fundadora da Associação Profissional Beneficente das Empregadas Domésticas em Campinas, que inspirou a constituição do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos. Além da reafirmação política, segundo a pesquisadora, os bailes ainda contribuíram para a formação de grupos afro-brasileiros na cidade, que ganharam espaço entre 1990 e 2000.
A antropóloga também gravou um documentário sobre a realização do primeiro evento no ano passado, que conta ainda com depoimentos de cinco pessoas que participavam dos bailes de antigamente e cujas vidas foram permeadas pela segregação racial na cidade. “O documentário é o principal produto de minha pesquisa. E nele as memórias são o foco principal. Ao invés de um conjunto de entrevistas, optei pela imersão dos personagens numa reexperimentação do passado. Essa foi a motivação para a produção do baile.” O documentário, também chamado de “Baile para Matar Saudades”, será exibido no dia do evento no sábado.
Serviço:
“Baile para Matar Saudades”
Local: Clube Bonfim. Rua Bento da Silva Leite, 330, Jardim Chapadão - Campinas
Data: 4 de abril
Horário: 21h
Ingressos: R$ 60 (não é incluso consumação, apenas lugar reservado em mesa). Haverá free dancers (dançarinos profissionais) para mulheres
Vendas: através dos telefones (19) 99539-4617/ 3243-3094 - Rosária Antônia; (19) 99789-2245 – Glória e Vanessa Boardi; (19) 99340-9891 - Vida Di Falco
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário