quarta-feira, 16 de setembro de 2015

20 de setembro TOM ZÉ se apresenta na Concha Acústica

No domingo, 20 de setembro, o público campineiro poderá conferir toda a irreverência, originalidade e inventividade de um mito da música popular brasileira; TOM ZÉ se apresentará na Concha Acústica do Taquaral às 17h, com entrada gratuita. Tom Zé vai surpreender o público presente no domingo, na Concha Acústica, como é do seu estilo causar polêmicas e ser irreverente, o cantor fez total segredo do show que irá apresentar no domingo. Com certeza a plateia poderá conferir a abordagem das composições que variam com maestria, entre irônica, crítica e poética. O show do Tom Zé faz parte da programação do FEIA - Festival do Instituto de Artes da Unicamp, que este ano completa 16ª edição e tem a co-realização da Secretaria de Cultura de Campinas. Tom Zé é uma das figuras mais originais e controvertidas da MPB. O compositor, cantor, arranjador e ator baiano é um das figuras mais inventiva da Tropicália. Ele participou ativamente do movimento musical Tropicália, nos anos 1960 e, a partir de 1990, ganhou fama internacional após ser “descoberto” pelo músico David Byrne (ex-Talking Heads). O multi artista baiano foi aluno de com Koellreuter Smetak e Ernst Widmer e ainda em Salvador já compunha músicas com forte teor político e satírico. No começo da década de 60 conheceu Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso e Maria Bethânia, com quem montou um grupo para os espetáculos "Nós, Por Exemplo" e "Velha Bossa Nova e Nova Bossa Velha". Com esse grupo foi para São Paulo, onde participou do espetáculo "Arena Canta Bahia" e do disco-chave para o movimento tropicalista, "Tropicália ou Panis et Circensis". “Durante o movimento da Tropicália compôs músicas com forte veia crítico-irônica neste período destacam-se “2001” em parceria com Rita Lee e “ São Paulo, meu amor” vencedora do IX festival de MPB da Record de 1968. Nas décadas de 70 e 80 seus trabalhos não despertaram a atenção do grande público. Tom Zé, seguido por outros discos na década de 70. Seu álbum "Todos os Olhos", de 1973, foi considerado inovador demais, e não teve boa aceitação, afastando Tom Zé da mídia brasileira, a despeito do imenso sucesso de seus conterrâneos. Gravou outros discos de menos sucesso, como "Correio da Estação do Brás" (1978) e "Nave Maria" (1984). No fim da década de 80 sua carreira deu uma reviravolta quando o músico David Byrne descobriu num sebo o inovador "Estudando o Samba", LP em que Tom Zé (com parceiros como Elton Medeiros) mexe nas estruturas do principal gênero musical do país. Fascinado, Byrne lançou o compositor no mercado internacional por meio de seu recém-criado selo, Luaka Bop. O disco "The Best of Tom Zé", editado por Byrne em 1990 foi aclamado pela crítica, ficando entre os dez melhores da década em todo o mundo, na avaliação da revistas Rolling Stone. Excursionou pela Europa e Estados Unidos durante a década de 90, com bastante sucesso, o que só se refletiu no Brasil em 1999, com o lançamento de seu CD "Com Defeito de Fabricação" no Brasil. A partir daí Tom Zé voltou ao cenário da música brasileira. Entre suas Em 2006, foi lançado o filme Fabricando Tom Zé, um documentário de Décio Matos Jr, sobre a vida e obra do músico. O FEIA (Festival do Instituto de Artes) da Unicamp é uma iniciativa conjunta dos estudantes de graduação e pós-graduação dos cursos de Artes Cênicas, Artes Corporais, Artes Plásticas, Multimeios e Música da Unicamp, com apoio dos docentes e funcionários do Instituto de Artes e do Centro de Produções/IA. De 19 a 27 de setembro uma extensa programação gratuita está disponibilizada, nela pode ser conferida apresentações musicais, teatrais, de dança, palestras, audio visuias, entre outros. A programação completa do FEIA 16 está no site: feia.art.br. TOM ZÉ FEIA - Festival do Instituto de Artes da Unicamp Dia 20 de setembro - domingo Local: Auditório Beethoven Concha Acústica ( Lagoa do Taquaral) Portão 2- Parque Portugal Horário: 17h entrada gratuita

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